PGM 59 - Nossa Saúde - Abuso de Álcool e Drogas no Isolamen
PALHAÇO GABEZINHO...
UMA HISTORIA DE VIDA NADA ENGRAÇADA...
O PALHAÇO QUE VENCEU O CRACK
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o olaf com a gente a partir de agora em
mais um programa nossa saúde pesquisas
apontam um aumento no consumo de álcool
e de outras drogas durante a pandemia a
organização mundial da saúde inclusive
recomendou que os países limitassem a
venda de bebidas o que não aconteceu
aqui no brasil por exemplo o fato é que
o consumo está aumentando e isso provoca
sérios reflexos na saúde física e mental
e esse é o assunto de hoje aqui no nosso
programa e com a gente e
e aí
g1
bom dia nossa entrevistada é a
dra
daniela ribeiro schneider psicóloga
professora da universidade federal de
santa catarina e pós-doutorado em
ciência da prevenção dra daniela prazer
recebê-la aqui no nosso programa
olá é um prazer para mim estar aqui
discutindo esse tema tão importante e
agradecer o convite da tv ao para estar
aqui compartilhando um pouco algumas
reflexões sobre a sistemática como
certeza um assunto bastante importante
né o que que é a ponta um exatamente as
pesquisas sobre o consumo de álcool e
de
outras
drogas agora durante a pandemia
bom então é a gente tem algumas
pesquisas que estão sendo realizadas né
em vários países do mundo no brasil é em
santa catarina a gente vai iniciar uma
pesquisa com estudantes das escolas
públicas estaduais as isso vai acontecer
depois de reaberto as escolas né é para
justamente entender um pouco os impactos
que esse período de quarentena e todas
as transformações as nossas relações
sociais vamos dizer assim que esse
período trouxe é para o
consumo de
álcool e
outras drogas então a gente tem
várias pesquisas acontecendo
oi e eu tenho aqui os resultados algumas
pesquisas né que a gente poderia debater
discutir né é realmente essas pesquisas
elas apontam né esse aumento aí no
consumo de bebidas alcoólicas
principalmente agora durante esse
período de distanciamento social essa
inclusive é uma pesquisa da fiocruz é
isso isso então a gente tem alguma eu
trouxe aqui para a gente ver né algumas
pesquisas que são brasileira
s é uma
delas é realizada pela
fiocruz outras
pesquisas que são realizadas pela
organização mundial de saúde é a nível
mundial com alguns dados que são
próximos né algum resultado bastante
parecidos e então assim para gente
refletir um pouco sobre essa questão é é
interessante pensar que há uma diferença
entre
o consumo é da das drogas lícitas as
drogas ilícitas nesse período né então a
gente as pesquisas aumentam algum
aumento tá do uso de álcool
principalmente né e não exatame
nte uma
diminuição é da das drogas ilícitas
e
solta claro mas pelo menos uma mudança
no padrão de uso né porque a quarentena
de certa forma implica dificuldades para
a compra de exatamente quê
esse é o momento maior para as drogas
que são lícitas e elas têm a gente tem
algum número que que por exemplo
aumentou vinte por cento trinta por
cento a gente tem esse dado temos dado
sim né antes de falar rafaela desses
dados eu queria te pedir uma coisa para
a gente pensar aqui e quando
a gente
fala do uso de drogas a gente nunca tá
falando
somente da droga em si a gente
está falando de um fenômeno que a gente
chama de complexo envolve portanto
vários aspectos né então sempre existe a
droga com sua química né sim os
potenciais diferentes as drogas têm
potenciais diferentes de afetar né a
neuroquímica cerebral é mas a gente tá
falando
o junto jeito que busca essa droga então
a gente está falando de uma relação de
uma substância mas um sujeito que busca
essa subs
tância
bom e o que é importante entender que
este sujeito busca esta
substância é ele
não fazia isso de forma isolada ele faz
isso sempre em contexto contexto que são
sócio culturais que são familiares que
são comunitários então por que que eu tô
primeiro falando disso porque a gente
tem que entender o que que eu contexto
de isolamento social de quarentena um
pata nesta relação de um sujeito que tem
vários fatores que levo ele a buscar uma
substância simpatia ou seja distância
que
vá alterar a sua nemo química o seu
comportamento né para entender então
vamos ver
toda essa como falei a
complexidade que está em questão aqui
então eu queria colocar primeiro essa e
se pressupôs
e para a gente entender o porquê né que
a quarentena vai alterar o consumo de
álcool e outras que faz as pessoas então
buscarem mais esse consumo buscarem mais
uma bebida alcoólica outra droga nesse
período em que estão isolados em que
estão distanciadas socialmente então é
isso que a gent
e
oi quem é
e é uma apresentação só para vocês quem
tiver nos escutando visualizar isso né
é
para para pessoa entender o que que nós
vamos falar então agora que a quarentena
né então é o contexto que nós estamos
analisando altera essa relação a gente
vai ter um padrão de uso social que o
padrão de uso que ele não traz muitas
muito malefícios para a saúde malefícios
muitas consequências físicas e
psicológicas mas o que que seria o uso
social só para a gente entender
o uso social
é um uso que geralmente
deve por aqui imagem é o uso que se faz
dentro de uma de um contexto voltando
lá
situação do contexto dentro de um
contexto de compartilhamento de espaço
sociais por exemplo teve sai para jantar
e vai tomar uma garrafa de zinho é você
no final do dia do trabalho você vai
sair para beber uma cervejinha com os
amigos né então vamos falar que um pouco
mais o álcool né onde essa questão do
uso social é mais claro né então ou você
vai numa festa compartilhar
com os
amigos alegria sei lá que o casamento de
um aniversário então o uso social é um
uso que acontece geralmente em
contexto
geralmente usam moderadamente
é moderadamente algumas doses né é sem
fazer com que isso traga reflexo para a
saúde e a partir de que momento que esse
uso começa a ser abusivo excessivo e
preocupante isso vai implicar um aumento
da quantidade que o consumo e o passa a
consumir quantidades maior
e para obter o mesmo efeito que eu
entendo o bit antes então vou
precisar
vai ver mais vamos entrar no álcool que
eu acho que fica mais claro de explicar
tá então vou precisar usar mais doses
de
álcool e aí eu já começo quando isso
começa a acontecer até alguns impactos
alguns impactos emocionais alguns
impactos sociais mas o uso abusivo veja
ele ainda não é o uso aquele a vida da
pessoa passa a gerar em função da
substância mas começa por aí mas começa
por aí ó
e muitas vezes algum pra
e muitas vezes um prejuízo social mas aí
a pessoa ainda
não tem a sua vida
centrada nesse ovo não é por exemplo
aqui é muito comum é acontecia o que a
gente chama de pinscher drinque que é o
nosso
corre vamos fazer assim então nós
brasileiros temos um padrão comum de
brinde drinque quer por exemplo você vai
fazer um churrasco de fim de semana aí
você deve muito muito é muita cerveja
caipirinhas e não sei o que é o seja
você consome muitas doses mais de 5
doses numa mesma ocasiao isso é um
padrão que é abusivo porque ele empatou
organis
mo né mas você faz isso no fim de
semana você não faz todo dia na
segunda-feira você vai trabalhar e qual
a sua vida né então isso ao uso abusivo
é
oi e aí
é nós temos então o realmente o
uso que é o uso problemático o uso da
pessoa que ela extrapola esse abuso e
isso passa a trazer realmente um
prejuízo significativo para sua vida ou
seja a pessoa passa a girar a sua vida
em função deste uso pessoal começa a
perder trabalho a no ou se é estudante
não consegue a aula começa a dilacer
ar
um pouco os laços sociais as relações
porque tem aquele padrão que se repete
né então é bem importante a gente
entender essas diferenças de padrão e a
esse essa
pirâmide mostra um pouco tiro
a gente tem muita gente que faz o social
oi gente que faz uso abusivo mas ainda o
maior e poucas pessoas que chegam ao uso
dependente então é importante a gente
falar um pouco dessas diferenças para
que a gente entenda é que o que é que
foi o que mudou no padrão com academia
né então a pan
demia vai alterar o que o
contexto alterado contexto vai alterar a
condição da relação do sujeito com a
droga né e vai alterar também a própria
condição vamos chamar assim circo
social
emocional deste sujeito então olha só o
que que a gente tem aqui a gente tem na
pandemia uma série de questões que são
emocionais e psicossociais que afetam
esses sujeitos passa aparecer medo luto
aumenta ansiedade o isolamento social
umas
e alteram a situação das pessoas então o
que que a gente tem
da pesquisa da
fiocruz é brasileira tá o que que a
gente teve que eu queria primeiro
mostrar essa parte emocional então ouvir
as pessoas responderam se vocês olharem
aqui um aumento das
questões de tristeza
e depressão então isso é um dado
interessante e aí nós nós vamos ter
então os dados é dancidade também veja
um aumento da ansiedade ansiedade em
relação ao futuro ameaça e medo as
incertezas né eu
se sentir
o chá da forma tem uma ameaça aí uma
ameaça para o meu trabalho que
eu não
sei se continua ou não muita gente
perdeu o emprego tem tem gente que tá
fechando estabelecimento ou seja a uma
certa forma um clima de ameaça então
estamos marcando o que o alteração
naquele
daquele pé da experiência que o
sujeito sentido frente a esse contexto
de maior vulnerabilidade social então o
que que nós temos de dados né de aumento
de bebida alcoólica veja só houve um é
proporção de de pessoas que relataram
aumento do consumo de bebida alcoólica
durante a pandem
ia foi mostrado esses
dados para a gente entender o que é que
mudou mudou a condição da pessoa
experimentar esse contexto as pessoas
sentiram mais tristes mas deprimido das
quais medo
e com mais ansiedade e as
pessoas que
responderam que muitas vezes ou sempre
tiveram esse sentimento foram as pessoas
que mais consumiram então aqui nós
estamos curtindo uma coisa muito
importante que é o que a gente chama da
função do álcool na vida da pessoa a
pessoa não bebe só para se divertir
não
pessoa também que consolo busca para
ficar tentar ficar tentar ficar menos
triste para esquecer que tá com
depressão quase que ia ser da ansiedade
para relaxar exatamente por quê que isso
preocupa porque você pode levar a
pessoa
a sair de um patamar de beber
socialmente para um beber abusivamente o
que é importante a gente atentar é que
não se trata de agir somente sobre a
questão do uso do álcool e da droga mas
a gente tem que agir sobre aquilo que
leva as pessoas a buscar a b
ebida o
é o fato dela se sente triste ansiosa
deprimida com medo então a gente tem que
dar um suporte para essa questão
emocional se o que daí você diminuiu o
uso da bebida doutora a gente vai fazer
uma pausa agora tá e a gente vai para
um
intervalo na sequência dela a gente
volta com muito mais informações para
você é
nós estamos de volta com o nossa saúde a
gente continua o nosso bate-papo aqui
com a doutora daniela schnaider
psicóloga ele tá falando aí sobre o
aumento no consum
o de álcool e de drogas
aí durante a pandemia doutora no
primeiro bloco a gente falou de deu
dados mostrando aí realmente esse
aumento no consumo de bebidas alcoólicas
principalmente se foram dados mostrados
os dados de uma pesquisa feita pela
fiocruz
com pessoas que estão em casa
agora a gente tem um outro problema tão
grande quanto que são ou até maior né
que é o aumento do consumo de álcool
dentro de uma população em
vulnerabilidade social aí aumenta a
preocupação certo
é exatamen
te olha só essas pesquisas
feitas ela só pesquisas domiciliares
feitas por telefone com quem
bom então a gente tem ainda poucos dados
sobre população em situação de rua
pessoas que na verdade encontram-se numa
situação de vulnerabilidade muito maior
então nós
temos que pensar como que toda
esta alteração da sociabilidade que nós
podemos impactam essas pessoas porque
essas pessoas vivem de pequenos biscates
e pequenas questões que elas fazem na
rua né e quando você muda a forma co
mo a
cidade funciona você é opera vida dessas
pessoas também é essas pessoas que já
vivem numa situação gravidade aumenta
ruim então se a gente viu que alguém
quer se socialmente está sentado dentro
da sua residência ele já passa a
consumir mais então o que diremos né de
uma
pessoa que já está numa situação
muito mais tarde né então óbvio que o
apoio do álcool
e outras drogas passa a ser uma questão
que vai falar alto nesse momento
inclusive a nossa repórter michelle
todescato conver
sou com o psicólogo que
trabalha com essa população em situação
de risco e ele falou então sobre os
desafios né principalmente agora nessa
época aí de pandemia da sua molhada
e nós vamos conversar com o gabriela
amado que é psicólogo em atua em
projetos junto à população de rua
gabriel o
que você tem sentido junto a
essa população e específica neste
momento da pandemia então eu trabalho
ali no instituto é que tem essa parceria
com a saúde mental do município onde a
gente atende essa p
opulação né aí a
gente vê onde está sendo trabalhado
junto com a população ali que é a
passarela de 300 pessoas de áreas ali
naquele espaço então se não seria
diferente então a gente vem trabalhando
dá garantia de direito para a
os prazeres a lazer enfim passar lidando
com essa questão acesso né os
postos de
saúde acesso a toda rede
socioassistencial aí né que trabalha com
essa questão né mas você acha que eles
têm acesso mais fácil neste momento a
esse tipo de do álcool e também das
drogas
bom então o álcool é a droga mais de
mais fácil acesso né nós temos aí a
gente divide né drogas lícitas as drogas
ilícitas então hoje com 50 centavos é a
gente tem o acesso né o álcool então a
gente precisa tá dialogando bastante com
eles lá dentro não é um dos projetos do
tipo da trilha é o centro de
convivência
passou a ser executado lá dentro da
passarela e dentro desse projeto a
oficina de redução de danos é um espaço
que a gente fala sobre as relações é com
o uso de div
ersos tipos de drogas então
a gente tem abordando esta temática ali
dentro porque a gente não pode fechar os
olhos né achando que as pessoas não vão
fazer a né uso de álcool e outras drogas
então tipo você tá conversando sobre ela
e ali mesmo nessa no espaço de
confinamento de controle da população
assim o consumo né de
substâncias nas
conversas que você tem com eles qual é
o que você acredita que aumentou nesse
período eles estão procurando mais
drogas enfim ou mais relacionado ao
álcool o álcool devido opostos de fácil
acesso né também acho que o momento da
academia né o ocorreu aquele benefício
emergencial também né que muitos
acabaram se beneficiando então esse
benefício ele tem o lado positivo eo
lado negativo né quando então há muitas
pessoas que relacionam com esses
benefícios de uma maneira positiva
né
fazendo planos de vidas para sair da
situação de rua mas tem pessoas que têm
saiu mais fácil acesso também ao álcool
porque tu acaba recebendo né ess
e valor
porque hoje tá muito difícil na rua né
as pessoas estão impedindo porque a
pouca circulação de pessoas e comércios
né a no centro da cidade e e daí é esse
auxílio emergencial acaba
é um acesso mas então eu tenho dois
lados ele tem um lado positivo que a
gente acaba nessas rodas de conversa né
desenvolvendo planos de ações tanto
coletivas
quanto individuais de planos
de vida essas pessoas acabam ampliando
seus netos de prazer isso é muito
positivo para a questão do uso do de
s
ubstâncias enfim mas também tem um
fator negativo né que dá mais o acesso
também né a substância principalmente o
álcool né onde 50centavos no real a
gente acaba comprando né chamada ali
aquelas barrigudinhos né os camelinhos
corote da vida ali que é um acesso à
população de baixa renda né com essas
substâncias mano então a gente acaba
jogando bastante com
ele sobre isso e o
que você poderia deixar então para
finalizar aqui para gente um recado ou
quais seriam as ações tanto do gove
rno
como da gente mesmo né uma um cidadão a
gente tá podendo ajudar essas pessoas né
tá sabendo né que o álcool traz todos
esses prejuízos é importante do poder
público junto com a sociedade civil na
passarela a metade das refeições da
própria sociedade civil que acaba
executando essas essas reflexões a
doações de alimentos e agasalhos nesse
momento de frio também é
muito
importante então acho que números
esforços né tanto da sociedade civil
quanto do poder público a sendo acho qu
e
de suma importância para esse momento de
pandemia obrigada a pagar bela pela sua
participação aqui a gente vai deixar o
contato então aqui para que as pessoas
podem possam estar contribuindo com esse
projeto de vocês muito obrigado valeu
a doutora a gente viu aí no depoimento
do psicólogo né então a todo mundo
trabalho né do poder público com a
sociedade para ajudar essas
pessoas
nesse momento tão delicado e o combate
ao uso de bebida alcoólica uso de outras
drogas ele passa
muito por essa questão
da união de forças né isso é fundamental
que que você acha
ah com certeza né é dado a essa
complexidade que a gente falou
e é essa é um fenômeno que tem que a
gente ter articulação entre várias em
poderes entre várias instituições para
atuar sobre isso então universidade
fazendo pesquisas fazendo proposições
tem que estar junto com a sociedade
civil as ongs e com
certeza junto com a
o estado né nas suas várias níveis é
para agir sobre essas questões entã
o é
muito importante essa situação e
inclusive a formulação de políticas
públicas nós estamos aqui em uma tv da
assembleia legislativa em casa
fundamental a gente fala isso qual o
importante é a gente pensar políticas
públicas sobre a questão das drogas e do
uso das drogas e aí nós vamos ter várias
ações que são necessárias né uma vez
o que são ações voltadas para indústria
para propaganda porque também a
gente a
gente sabe que a gente tem um grande
exemplo do tabaco né e quando foi n
ilce
a propaganda a gente teve um
administrador de diminuição
significativa do uso do tabaco no brasil
então eu acho que isso é um desafio como
nós fazemos com álcool né tá na hora de
judá gente fazer uma política que proíba
a associação por exemplo de álcool
esportes é que de álcool patrocinando
responde de esporte de cultura né então
a gente tem querendo ou não que fazer
uma ação para que diminua um pouco ao
certa
mas também a gente tem que ir
atuar em outras frentes a gente tem qu
e
entrar com ações de prevenção nas
escolas na
e a família também é o ator importante
bom então a gente tem que envolver as
famílias as comunidades para elas
ajudarem junto a pensar essa questão
problematizaram essa questão e junto
agir qual é o papel da família nisso
tudo né qual é a importância da família
tava por exemplo percebendo os seus
jovens os adolescentes para evitar que
eles realmente entre por esse caminho
das drogas
hoje tem um acessíveis
o perfume
quem sabe né é academia
tem feito a
gente se dá conta disso porque nós
tivemos que ficar em casa voltamos para
o seio da nossa família no seu cotidiano
durante uma convivência muito mais
intensa com todos os desafios que
implica porque a gente está falando de
relações concretas ali cotidianas né
então assim eu acho que impor é
fundamental envolver as amigas mas a
gente não pode enviar idealizar as
famílias as famílias têm seus conflitos
suas dificuldades e yes e
essas esses
conflitos essas dificuldades est
ão na
base também desce esse sofrimento que
muitas vezes chega ao álcool e droga
então na verdade seja é e fazer com que
a dinâmica familiar seja trabalhada a
gente tem que entender que não é só o
sujeito que usa droga dentro da família
que é o problema é o sistema
o que está em jogo então a gente tem que
trabalhar com todo esse conjunto a
família tem que se dispor a repensar
suas relações a sua dinâmica a forma
como leva o cotidiano o que isso
faz
impacta né a vida de todo mu
ndo então
assim é fundamental a família acho que
você tocou nesse ponto que é tão crucial
mas a gente tem que entender que a
família ela tem que se abrir e se dispor
a se repensar a repensar as relações e
na medida em que a gente consiga
comunicar se melhor se abrir para
opinião do outro entender diferenças que
existem dentro da família a gente vai
ter muito mais condições de acolher é
isso e diminuir aquele que a gente viu
lá no início a tristeza sofrimento
a
ansiedade
o que ge
ram esse tipo de comportamento é
a procura do alto da droga para aliviar
um pouco essa atenção então é muito
importante a família é umas tem que
entender que a família tem que estar
aberta e disposta a pensar sob suas
relações realmente são muitas questões a
serem trabalhadas e o processo não é
simples né infelizmente o nosso tempo tá
encerrando doutora eu gostaria que
deixasse aí uma mensagem então né para
quem está nos assistindo eu queria
agradecer né a tv ao aqui e dizer
assim
qu
e a gente entendendo né o a função que
a droga ocupa na vida da pessoa e um
familiar que seja alguém de problema
tentando entender esse lago não só
reprimindo mas buscando uma atitude de
compreensão a gente vai minimizar aquela
ansiedade aquele
o medo todas aquelas questões e vamos tá
muito mais acolhimento das pessoas
poderem sair dessa rota de colisão com
muitas vezes ela era então acho que
agora nesse momento a grande para mim a
grande palavra da pandemia que a gente
tem aprendido na
prática cotidiana é
solidariedade a gente tem que ser
solidário a gente tem que ser de
compreensão o outro comunicação aberta
por isso muda a condição das pessoas que
têm problemas seja o álcool droga e
outros né então é isso então vamos estar
junto e aprender estar junto um uso é
isso certamente a solidariedade faz toda
a diferença em qualquer situação doutora
muitíssimo obrigada pela sua entrevista
pela sua participação aqui no nosso
programa
e eu que agradeço
o sistema próximo bom trabalh
o
sucesso
aí ser mais e assim então a gente vai
encerrando o programa nossa saúde de
hoje a você muito obrigada pela
audiência e até uma próxima a
to - 06/07/20
clinica de recuperação
quarta-feira, 7 de abril de 2021