Palestra do Dr. Ronaldo Laranjeira - Congresso Amor-Exigent
Palestra "A Dependência Química e suas Comorbidades", por Dr. Ronaldo Laranjeira, no 14º. Congresso Nacional e 6º Internacional de Amor-Exigente, Rio de Janeiro, 09/08/2021.
Dr. Ronaldo Larajeira é um dos maiores especialistas em dependência química no país, coordena uma série de cursos de especialização nessa área, com mais de 1.000 alunos do Brasil inteiro formados. Tem mais de 180 artigos científicos publicados. Atualmente atua como professor titular de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina, diretor do INPAD (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas do Álcool e outras Drogas) do CNPq e coordena a UNIAD (Unidade de Pesquisas em Álcool e Drogas).
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muito bem chamaremos agora um grande
colaborador do amor exigente doutor
ronaldo laranjeira que eu me atrevo a
chamar de um grande amigo com a palestra
dependência química e suas comorbidades
o doutor ronaldo laranjeira é médico
formado pela escola paulista de medicina
em 1982 com residência em psiquiatria
pela mesma instituição fez o placar de
em psiquiatria na universidade de
londres no setor de dependência química
atualmente é professor titular do
departamento de psiquiatria da
unifesp e
diretor do ipac e de políticas públicas
de álcool e drogas do cnpq e coordena a
unidade unidade de pesquisa em álcool e
drogas tem grande experiência na área de
tratamento da dependência química e
coordena uma série de cursos de
especialização nessa área com mais de
mil alunos do brasil inteiro formados
têm mais de 180 artigos científicos
publicados
art
boa tarde a todos pra mim é sempre um
prazer e uma honra vir conversar com os
amigos e é a palavra é essa mesmo
do
amor
exigente
eu sinto realmente um privilégio sentido
assim de que aceito é e sou um grande
admirador entusiasta da do amor exigente
porque como dirigente ele consegue
trazer as experiências de dor de cada
familiar que conseguiram então tentado a
superação do problema das drogas e
acabam aceitando também a opinião
a opinião é dos especialistas que também
estão nessa linha da superação da
dependência química
eu de poeta estava dando uma entrevista
agora mesmo eu vou fazer 63 a
nos e desde
os 20 anos
que comecei a estudar na
escola de medicina sobre dependência
química e então estou há 43 anos
é nessa estudando e aprendendo sobre a
dependência química e
sempre que me perguntam eu a responder
que eu acredito na superação
eu acredito nas histórias de superação
por mais difícil por mais penoso que
possa ser a recuperação e eu acredito e
toda a minha história pessoal e
profissional né de me transformei com o
tema e pessoa pública no sentido que eu
fico dando p
alpite é em todos os tipos
de
política eu acho que é uma obrigação
da minha parte está ativo e participar
do debate porque a sociedade muitas
vezes o que influencia a sociedade não é
o que foi se a sociedade não é o o o que
vai trazer maior benefício existe no
modo de ver uma perda de valores nos
últimas décadas e o uso de substâncias
ele veio em ele entra no período de
vulnerabilidade da sociedade
então nós temos que ter vozes é enquanto
eu estiver vivo e minimamente eu vou
co
ntinuar sendo uma voz não só sobre o
contra o
uso de substâncias mas a favor
da vida
amanhã vai ter uma homenagem vai ter uma
homenagem aos 100 anos do pagar ou dúnem
eu acho que a essência dos ensinamentos
do padre haroldo é a valorização
da vida então eu acredito absolutamente
que nós estamos aqui mais do que numa
luta é enganação contra as drogas
nós estamos numa luta a favor da vida
eu tenho três filhos né pra mim o que
seria importante para meus três filhos
eu comecei a vida f
amiliar mais
tardiamente que a média a tenho três
filhos
jovens e adolescentes e o que eu
gostaria pra eles é o que eu gostaria
pra a sociedade brasileira
principalmente para os jovens
brasileiros que modo de ver estão muito
desassistidos
com essa perda de valores com essa
oferta de drogas que a gente tem e uma
uma cultura cultivada pela própria mídia
pela vários atores da sociedade que
minimizam os riscos de uso de drogas
eu acho que a gente tem que se dizer
vozes que possam bala
ncear e se esse
tipo de narrativa mesmo um amigo que dá
amor exigente
estamos falando sobre os
argumentos para se usar em relação aos
jovens em relação ao risco da maconha
atua anos é tentado e é muito difícil
porque tem toda uma narrativa social né
minimizando a percepção de risco do uso
da maconha e é difícil para nós que
podemos valorizar o efeito de substância
nos jovens no cérebro jovem
eu como médico psiquiatra a cabo
enfatizando esse aspecto né
mas é muito difícil pra gente
argumentar
sobre os riscos dessa população mais
jovem
eu acho que esse é um grande
desafio
para todos nós a temos que reinventar
nossas nossos argumentos para essa
população mais jovens temos que a entrar
nas redes sociais com um novo tipo de
discurso um novo tipo de de de
colaboradores mais jovens jovens vão
aprender a não nos ouvir pra eu acho que
eu sou e absolutamente é incompetente
para me fazer é é ser ouvido e entendido
e aceito pela população mais jovem
aqui nós temos uma po
pulação mais madura
né eu sempre gosto de ver novamente do
amor exigente quer que a platéia
que
mais me escuta mais valoriza aquilo que
o valoriza aquilo que o presente e no
não conheço não lembro de platéias que
que o sinta em sintonia tanto quanto a
aos eventos do amor exigente por isso
que eu sempre faço todo meu esforço para
participar de de vários eventos né falou
aquilo que eu no geral penso sobre
dependência química mas é a minha tarefa
hoje vai você falar um pouco mais da
parte clínica assim o quê
a apsi que a trilha está entendendo néa
a a parte de saúde mental entende a
parte
de tratamento né
eu acho que é um conceito importante da
gente entender em primeiro lugar é que
existe um desenvolvimento é uma linha do
desenvolvimento de todos nós que guardo
para todos nós e é importante esse
conceito de que a gente espera dos
nossos filhos que tem uma linha do
desenvolvimento ótimo isso a gente
espera e e tenta cultivar todas as
aspectos da vida dos nossos
filhos
nossas famílias para nossos filhos nossa
olha nossa próxima geração tenha um
desenvolvimento próximo do ideal
muitas
coisas o que protege essa linha do
desenvolvimento
isso que a gente chama os fatores de
proteção o que a gente pode fazer de
melhor para nossos filhos protegia de
ter o máximo possível dessa linha do
desenvolvimento são e se ele chama os
fatores de proteção
se a família estável
se o pai a mãe comunicação boa se tem
valores religiosos se a criança está
indo be
m na escola se não tiver ido bem
poder ser amparada que que não tenha
consumo de drogas perto da da família né
que exista uma
participação em esportes
na vida cultural esses são os que
criticam os fatores de proteção
se você perguntar aonde isso foi feito
sim é uma coisa meio teórica na cabeça
o país que teve o maiô melhor projeto
de prevenção avaliado foi da islândia e
que islândia feroz com a islândia é um
país de 300 mil habitantes um país e
congelado
mas se você vê o pé e e
screvi no blog de
médicos da veja uma uma peça que tem um
resumo do da prevenção na islândia
qualquer um pode acessar este grupo tá
acabado de
falar mais a islândia ela fez
exatamente isso aumentou os fatores de
proteção dos jovens da islândia deu
ensino mais personalizado de esportes
pelo menos dois esportes vida cultural e
monitoramento
depois às 18 horas
há ninguém com mar menos que 12 anos
para cá na rua quatorze anos depois das
20 horas ninguém depois dos 16 anos e
tem um tipo
de controle ambiental de que
a proteção dos adolescentes na rua
se você vê os números da islândia se vê
uma diminuição de consumo de todas as
drogas e
álcool inclusive eu tenho que
sempre que vai ao palco é a principal
droga do adolescente e na islândia se vê
a queda quando você oferta os fatores de
proteção
lógico que você tem que além de
continuar nesse desenvolvimento essa
linha do desenvolvimento bom você tem
que evitar os fatores de risco de
aumentar os fatores de proteção
realmente diminuir os fatores de risco
quais são os fatores de risco se a
família disfuncional se tem droga no
perto da família
se a criança não vai bem na escola
se
tem amigos que que usam drogas se não
tem interesse pelo esporte o interesse
cultural nessa aí você tem uma série que
são mais ou menos um
espelho de fatores de proteção são os
fatores de risco
então o que vai determinar né
populacionalmente se vai ou não ter
consumo de drogas é o balanço e fatores
de risco e fatore
s de proteção
acho que tem fatores que a gente não
controla e e deixou acontecer no brasil
eu insisti também que a oferta de drogas
aumentou muito o preço das drogas
diminuiu muito
o crime organizado
estabeleceu organizou como crime
organizado e organizou uma rede de venda
de drogas que vai da pequena grande
cidade do brasil inteiro
então nós temos as deixamos como
sociedade isso acontecer que o crime
organizado tomou conta da distribuição é
diferente de outros países
o crime organiza
do aqui no brasil ele
adotou a prática de varejo e
distribuição ampla da droga diferença lá
a gente viu o filme do pablo escobar que
exportava tonelada de cocaína e recebia
toneladas de
dólares quiser um tipo de
tráfico atacado de a droga existe existe
quando não existindo mas no brasil é o
nosso maior problema nós não somos
produtores de drogas como cocaína
maconha mas o crime organizado
ele fez e criou essa rede de varejo
muito eficiente e com baixo custo ou em
reuniões inter
nacionais como aconteceu
há duas semanas atrás eu estava em
cingapura e quando ele fala que uma
grama de cocaína custa 1 dólar
é é é é que o cigarro de maconha custa
menos de meio dólar né
as pessoas é
nokia
o reluta em acreditar obviamente o
quanto que isso impactou esse baixo
custo como a rede de distribuição muito
grande pois bem é esses são fatores é
macro né fatores sociais que a gente não
pode desconsiderar né é a gente pode
fazer o melhor da rede de proteção nos
nossos filho
s dela dos fatores de
proteção dos nossos filhos mas eles vão
ser expostas a uma sociedade que ficou
muito tolerante né e até eu acho que
estou espero que isso esteja mudando né
acho que o discurso do governo é é
se
opor ao crime organizado e tem a idéias
que eu acho vigorosas e e a tempo de
poder reverter é eu tenho esperança de
que pelo menos reverta contenha o crime
organizado eu tenho realmente mais do
que qualquer outra coisa esperança de
que o é e se os próximos governos cai
am
na real possam fazer algo mais efetivo
em relação ao crime organizado muito bem
mas é o que está na nossa linha de
influência é tentarmos proteger o máximo
possível os nossos familiares
por isso que eu defendo a idéia de
que
os pais as família os avós também
coincidentemente escrevi um artigo para
veja no blog médico sobre o os avós e
uso de drogas
esse também é um fenômeno que às vezes
as pessoas têm filhos que estão usando
drogas se os filhos têm filhos e acaba
sob sobrando
um a um fardo os avós muito grande então
nós temos que envolver no meu modo de
ver não só os pais como os avós como
agentes de prevenção
ele fala muito e obviamente faz sentido
falarmos esperarmos que os professores
sejam agentes de
prevenção
temos que achar formas de criar mudarmos
ferramenta para a escola poder ter um
papel na prevenção mas a escola no
brasil tem tantas necessidades que o meu
receio é que vai demorar um tempo para
as escolas terem as ferramentas
necessárias
para ver prevenção
vejo isso acontecendo por exemplo na
escola a escola dos meus filhos que se
dependesse da da escola dos meus filhos
para pv e eu acho que não estaria eu tô
aí meus filhos estariam muito maus
lençóis
então o que eu acredito não é isso
pode
ser feito de uma forma mais sistemática
do que está sendo que de apa a aparelhar
a instrumentalizar a família pra ser
agentes de prevenção primária aos pais
têm que estar mais
é excluído us cyber o que funciona em
termos de prevenç
ão saber se a distinção
na de fatores de proteção e fatores de
risco é isso que a que há a ciência da
prevenção têm mostrado que a gente tem
que pensar dessa forma e agirmos de uma
forma mais sistemática sobre a
intensificarmos os fatores de proteção e
início
absolutamente acredito que a
gente possa fazer uma diferença para as
famílias hoje se a gente pudesse usar a
rede de comunicação que a gente tenha o
acesso à informação hoje é muito mais
fácil do que era há não muitos anos
a
trás nós poderíamos usar
espero que o governo possa fazer isso de
criar redes de comunicação aos pais as
pessoas mais jovens para poder entender
mais sobre a prevenção das drogas estava
falando com o doutor miguel do guaporé
lima que o que ele tem que fazer na área
de drogas
é um pouco que o que foi feito
na área ambiental professor joão
valentim gentil filho professor titular
da psiquiatria da usp ele tenha essa
tese eu sempre que eu acho uma ideia
muito boa
se você for ver há 20 30
anos atrás a
idéia de ambiental
na minha geração era comum matar
passarinho que este line e ninguém
pensava duas vezes sobre essa esse tipo
de comportamento mas em uma geração foi
mudado a atitude ambiental
eu acho eo
a idéia original eu não quero é
apropriada a ideia que eu acho
brilhante
que os outros tiveram mas a idéia do
professor valentim é é esse um pouco
desafio que nós temos mas é
transformarmos o a prevenção às drogas a
valorização da vida em algo semelhante
que foi
feito na área ambiental
hoje ninguém mais discute a importância
de mantermos a a nossa vida nosso quarto
a nossa sociedade livre da poluição
ambiental e não é né ééé distante a
gente pudesse imaginar que se salvar do
ambiente é de termos um ambiente limpo e
saudável porque isso não é verdade que
o
nosso corpo que é essência da nossa vida
né essência do ser humano que é o meio
ambiente é mais importante da gente
valorizar
então eu eu acredito que isso a gente
possa fazer a diferenç
a em termos de de
da próxima fase da gente defendermos a a
parte de prevenção uma maneira geral é
muito bem eu vou voltar a esse conceito
que ali o que importa na no tratamento e
amanhã vou ter também a oportunidade de
dar uma aula em ribeirão preto pra uns
colegas do hospital são marcos que o
hospital novo que
abriu a inep perto de
ribeirão preto e vou falar só para
profissionais mas a essência da mensagem
eu acho que é muito parecida nem
entender que quando você vai tirar uma
histór
ia clínica de uma pessoa que
aparece para ser avaliada por um
especialista sobre dependência química
você vai querer fazer essa vinha do
desenvolvimento da pessoa e entender
quais os fatores que ajudaram essa
pessoa não usar drogas quais são os
fatores que ajudaram as pessoas a drogas
essa é essência da história clínica
que
você tem que fazer pra entender qual é a
complexidade daquela pessoa
qual é a necessidade que aquela pessoa
tem que tipo de ajuda ela precisa
obviamente é como
digo como psiquiatra
como médico eu posso ter esse
entendimento né
mas eu sei que a maioria das pessoas e
eu o conhecia um livro que acabei de
lançar sobre recuperação
a história só sabedoria da recuperação e
eu falei por miguel éder luís mas a que
eu possa disponibilizar para todos que
são histórias de recuperação
são histórias
de de
pessoas que superaram a
dependência química história de
superação
se você for ver a maior parte dos filmes
é quando o herói enfrenta uma
dificuldade e s
upera hollywood não
existiria se não existisse as histórias
de superação porque são histórias que a
gente se identifica e valoriza o empenho
do herói em superar as mais diferentes
tipos de de dificuldade então a esse
livro que de alguma forma é vai ser
disponibilizado para quem quiser conta
essas histórias e e foi um livro que foi
feito junto com
o glauco foi um dos us
pessoas que mais é estimular os grupos
de alcoólicos anônimos estado de são
paulo e no brasil inteiro é infelizmente
ele veio a falecer logo depois de ter
feito esse projeto é importante que ele
coletou as histórias de superação por
isso que o livro chama-se a sabedoria na
recuperação
então a importância de ter esse conceito
que uma coisa é o tratamento e tudo o
que eu vou falar em seguida numa forma
de tratamento uma coisa tratamento
médico e psicológico é e todas
as
componentes que a gente possa fazer de
oferecer pra pessoa tratamento
esse tratamento é voluntário voluntário
tem uma rede de
aspectos que a gente
chama de tratamento
esse é um conceito de saúde prefeito por
profissionais de saúde
um aspecto distinto do tratamento é o
que ele chama de recuperação
uma coisa é parar de usar drogas
eu só acredito na recuperação de pessoas
que param de usar drogas
por isso que o anos e anos eu fiquei da
na debatendo contra a redução de danos
levei muita pancada
eu e muitas pessoas
eu sempre me opus ferozmente a idéia de
recuperação de danos que na essência eu
não acredito que
alguém continuando
usado drogas
vai começar o processo de recuperação
a recuperação é um processo complexo
pessoa para usar drogas
ela tem que recuperar os seus valores
tem que recuperar a sua vida social
tem que recuperar sua vida profissional
ou sua vida acadêmica
são vários aspectos de uma coisa para
usar droga e isso é fundamental
senão a recuperação não não se
desenvolve mas
a recuperação é um
processo complexo e eu estou sugerindo
ao doutor quirino que esteve aqui ontem
estava
falando comigo também um curso
sobre recuperação um curso na internet
sobre que a recuperação como valorizar
recuperação e isso um curso para papais
e mamães pessoas em recuperação e isso
eu espero que seja feito esse é um
projeto que eu pessoa pessoalmente
gostaria de estar envolvido mas que eu
espero que o que o o o atual governo
finance é o que eu falei isso porque nos
cintos de amônia
absolutamente e
entusiasmo marketing
eu gosto muito dele publicamente e
confesso minha admir
ação pelo próprio
osmar terra e pelo doutor quirino não
tenho conflito de interesse nesse
sentido
eu absolutamente tenho sintonia com
essas pessoas mas pra mim o projeto é
esse é fazer um curso trabalhares de
pessoas
você pode fazer isso pela internet hoje
com fácil né tem livros nem eu sou um
viciado em livros e tenho livros sobre a
recuperação sobre os processos de
recuperação
espero que no próximo
congresso do
presidente tandja telha esse curso
andando ea gente já esteja discu
tindo
num nível mais alto de que quais são os
fatores que possam é sustentar a
recuperação das pessoas no brasil
então é esses dois conceitos são
importantes porque são suplementar
complementares não existe um conflito de
modo de ver entre o psiquiatra ou as
pessoas que trabalham comigo que que têm
psicólogos assistentes sociais têm b e o
sistema de tratamento e o sistema de
recuperação
a complementação não tem
conflito
eu já muitos anos mesmo com os colegas e
amigos dos narcóti
cos anônimos e
alcoólicos anônimos
eu sempre caminhei meus pacientes para
grupos de ajuda mútua né porque é a
lógica ou a sabedoria da recuperação que
está em muitos desses grupos de
auto-ajuda são 11 são aspectos que nem
sempre a terapia ou a própria
psiquiatria consegue transmitir para as
pessoas então o a força do grupo social
que é um é quase que uma família de
recuperação a uma forma que eu não jogo
cruzamento de jeito
nenhum
respeitosamente
veja os grupos de ajuda mútua com
o uma
família que recuperação e uma família
que às vezes a própria família né
biológica
o próprio méxico não consegue atingir né
e o suporte que os grupos de ajuda mútua
mútua dão às pessoas e recuperação é
muito importante então a esse essa
complementação entre tratamento e
superação é muito importante a gente ter
claro dá até para entender né é um pouco
mais as pessoas que a gente tenta ajudar
nossos filhos nossos pacientes e pra mim
esse
conceito é importante até para
contextualiza
r a a importância do
tratamento que aquilo que eu me dedico
uma boa parte do meu tempo com um médico
com psiquiatra mas eu sei que é uma
parte do do que a cabeça da pessoa no
sentido dela superará a dependência
química
então vou falar é que o game portal
tempo eu peço pra faltar 15 minutos bem
alguém me alertar que não jogou e foi
frente tentando aqui mas é eu posso
falar demais eu não eu quero pra mim
tentei algumas perguntas da platéia e
não fica
falando sozinho e nem sempre
vou
falar aquilo que a platéia am
kelvin mas indo um pouco mais como a
gente lida com essa complexidade
primeira coisa é aquilo que eu tinha
falado é primeiramente entender a a a
curva do desenvolvimento da pessoa e é
importante nessa curva do
desenvolvimento que a gente fique atenta
na primeira infância eu na prática como
é que eu faço eu converso com os pais e
compartilhe como é que se foi
desenvolvendo até os 10 anos na escola
como é que era uma vida familiar como
é
que se faz um bloc
o de até os 10 anos
dos 10 aos 20 anos que já tenham alguma
um bom aspecto de como se desenvolveu a
curva da pessoa então esse é um é um
conceito desculpa email meu mas a mãe
não queria ser muito técnico e queria
realmente contextualizar a parte técnica
a médica
dentro desse contexto que eu falei que é
uma coisa são os fatores de prevenção os
fatores de risco a linha do
desenvolvimento da pessoa é a diferença
entre o tratamento e recuperação acho
que esses eu vou repetir
esses co
nceitos
porque é isso que tem que ficar da minha
exposição aqui o o detalhe de alta
complexidade porque eu estou mudando a
minha própria vida da minha aula é sobre
comunidades dependência química
né eu mesmo falo isso há muitos anos o
que a comunidade a pessoa tem mais o que
é uma doença de dependência química e te
ansiedade até a dependência química e
depressão
esse foi um conceito que a psiquiatria
existe é muito forte e atenderia a a
complexidade eu alguns anos de tanto
talvez repetir
a mesma coisa e ficar
insatisfeito com a queda do palco da
mesa falando eu mudei eu prefiro falar
agora em casos de alta complexidade
a maioria dos casos que infelizmente eu
recebo são casos que se encaixam nessa
alta complexidade alta complexidade
quais são as áreas de alta complexidade
primeiro do ponto de vista psiquiátrico
há pessoas desconhece usado drogas na
adolescência e ela afeta onde o cérebro
o cérebro normal e vai se desenvolvendo
até os 25 anos depois continua se
desenvolvendo a
té
declinando
mas você tem um período aí dos 12 até os
25 anos que é um período crítico e se a
pessoa começa a usar e infelizmente é a
copa janela de oportunidade que as
pessoas acham para usar drogas é bem um
período crítico do desenvolvimento
cerebral
então aí o desenvolvimento da pessoa
muda e começa a aparecer vários vários
tipos de manifestações psiquiátricas
então além do uso da droga pessoa fica
às vezes mais impulsiva fica mais
ansiosa fica mais irritada perde a
capacidade d
e fazer as
coisas
perder um pouco a memória tem um impacto
no desenvolvimento
a cerebral
isso faz parte dessa dessa área afetada
que a área psiquiátrica
então sem vários aspectos que prossegue
até entender a pessoa tem uso de drogas
mas o cérebro desbalance ou tem
ansiedade e sintomas de ansiedade
sintomas de depressão têm sintomas de
perda funcional
então você tem que fazer um quebra
cabeça por isso que na figura tá essa
forma de quebra cabeça que não tem só às
vezes um diagnós
tico psiquiátrico acho
que é
a família sempre que o qual é o
diagnóstico é e ea tarefa do psiquiatra
ou psicólogo do profissional saúde a
qual que é né o mapa do diagnóstico essa
pessoa tem que dar
tem que ter no mínimo um plano de vôo e
o plano de volta relacionado com o é
o diário os diagnósticos ou um
diagnóstico vários diagnósticos que você
possa ter para você fazer depois o plano
de vôo que é o tratamento mas a gente
tem que ter que entender que são essas
ah ah ah ah o impacto ps
iquiátrico é
significativa ea gente tem
que entender
essa complexidade não sei ficar só foi a
droga é droga a maior droga pode
desregulado várias aspectos
psiquiátricos
aí a gente tem que estar com essa
entendendo essa complexidade
acho que outra hora a área que está
afetado ea área familiar
não preciso falar isso pra vocês que a
partir do momento que a pessoa começa a
usar drogas
a família se desorganiza na família
tenta ajudar de várias formas ou
conversa o apoia o critica o tira f
ora
de casa faz vários mecanismos é porque
vai
ficando
a oi tem um impacto do uso da droga no
funcionamento familiar
a gente tem que fazer o diagnóstico de
que o que veio primeiro foi o uso de
drogas e já tinha fatores de risco antes
da família
você tem que entender é como que a
família se organizou os edis organizou
em função é doce drogas
outra área aquilo que chama cognitivas
não quero tornar complexa mas cognitivo
que é cognitivo mencionei a pessoa
começa a usar drogas
as fu
nções cognitivas que estão as
funções de memória é uma
função
cognitiva a atenção é uma função
cognitiva tem uma função cognitiva que
chama a a parte de de planejamento se
chama de função executiva é o nome
pomposo mas que é a função executiva
funções executivas capacidade de pensar
e planejar e fazer uma coisa após a
outra
a gente pode fazer isso automaticamente
uma das coisas que a droga mais afeta é
a função executiva usuário de maconha
afeta o que é memória atenção funçã
o
executiva e até mesmo coeficiente de
inteligência a inteligência é uma
das
funções e maconha tem uma queda de 7 8%
do que ir com eficiente de inteligência
de quem usa maconha isso tem evidências
de mais sobre isso então as funções
a pessoa fala a maconha não causa
overdose
até agora isso tem sido verdade
mas está mudando é com os vaporizadores
né a concentração de maconha que na
época na década de 60 que era um por
cento de thc que o princípio ativo da
maconha
eu recentemente at
ende um advogado que
usava para usando é o vaporizador com 70
por cento de thc é outra
droga e isso é
o que é porque eu é que flexibiliza a
nokia está na maconha dos anos 60
quero ver quando alguém usar na
adolescência vaporizador isso que vai
acontecer
o vaporizador com 80% de maconha
a maconha não causa a overdose atraente
agora mas ela causa muito impacto neuros
cognitivo e isso é uma perda para a
população jovem demasiadamente grande de
você ficar com algum tipo de dano
cerebral
que é um outro num nome feio de
se usar mas é o que é que é dano
cognitivo que pode ser sutil mas
é
significativo da pessoa não poder fazer
a função executiva não poder trabalhar
não conseguiu estudar porque houve um
dano cerebral rondando cognitivos
quero colocar tantos nomes para
confundir mas o conceito me parece
fundamental da gente entender a entender
a complexidade das pessoas superarem a
dependência química
obviamente você tem outras áreas que
adiciona na complexidade é o qu
e eu
estava contando a história de t testes
de hiv
isso nós hiv têm hepatite c tem é vários
outros problemas
clínicos que vão se
interponham a iná
quando a gente faz uma avaliação de
alguém com com dependência química
outra área que fica afetada e na minha
experiência desses últimos anos
eu tive que aprender bem mais do que eu
tinha interesse
o que eu achava que era necessário e
aprender qual é o impacto jurídico na
vida dos meus pacientes
eu não tenho semana que não esteja na
fre
nte de um juiz pra como a assistente
técnico de uma parte essa semana mesmo
teve uma tarde em toda discutindo uma
questão de
guarda familiar em relação à
dependência química
então eu o a diversidade de problemas
jurídicos aumenta muito e causa um
impacto ea gente tem que a ajudar as
famílias e age muitas vezes é aprender
acho que o aprendido muito nessa área
jurídica e sendo solicitado tendo que
estudar é e porque a as pessoas com
desenvolvendo é ter que tirar pessoas
matam os pais é
infelizmente eu tenho
casos extremos né do do filho matar o
pai matar a mãe
é e tem todos nós que são casos extremos
né mas roubos
aí
entra na outra área afetada que o
problema financeiro também não preciso
convencer ninguém daqui o qual impacto
financeiro patrimonial que o uso de
drogas têm nas famílias não só pelo
custo que obviamente têm um tratamento
de qualidade mas também é falta né o
quanto impacto quanto é a perda de
trabalho que seja uma pessoa usuária dos
familiares a uma
pedra perda patrimonial
financeira enorme né então a essa é uma
área também que a gente sempre tem que
levar em consideração e por último
nexxera
aquilo que eu vou falar hoje é a
parte o quanto que a droga desregula
emocionalmente a pessoa a pessoa fica
mais instável fica mais oscilante fica
mais impulsiva
então a droga acaba afetando essa
regulação fina emocional
a gente vai fazer a avaliação de casos
que a gente chama de alta complexidade
a gente tem que levar em conta todos
esse
s aspectos e até para entender né
porque muitas vezes os casos são
refratários ao tratamento
a consequência de você ter um caso de
alta complexidade é que vai
colocar uma
demanda maior no tratamento e muito
desses casos de alta complexidades vão
ser refratários ao tratamento que quer
retratar a pessoa apesar delas resposta
ao tratamento e não é incomum receber
famílias vezes que já passaram de a a z
de todas as formas de tratamento
piazza foi internado e xyz nem a pessoa
passou a fa
mília passou por todas as
formas exatamente por anos ea pessoa
continua com o problema e isso que a
gente chama de refratária idade
longe de mim é ser crítico o que
foi
feito é a mudança tem que tranquilizar
em armazéns da família faz tudo certo né
e expõe as expõem ao tratamento de
qualidade consistente mas o tratamento
fica muito fragmentado né esse é um dos
problemas do time independente dessa
fragmentação fica um mês daqui a dois
meses aqui depois para a proa e fica
essa f
ragmentação e acaba contribuindo
com aquilo que eu chamo de refratários e
dady ao tratamento então é por isso que
cada episódio de tratamento que a pessoa
vai se expor
ela tem que a
gente tem que fazer o
melhor de cada episódio diretamente para
não se transformar nessa refratário e
dady do tratamento e não contribuir para
aquilo que eu chamo um outro nome mas
que é a cronificação da pessoa impediria
né e acho que medicina maneira geral nós
a palavra pior palavra que pode ter é a
cr
onificação a pessoa em vez de
aproveitar o episódio agudo de
tratamento eo tratamento tem um impacto
ela ficar recaindo não só recaindo na
recaída
a eu gosto de correr o risco é que a
recaída faz
parte do tratamento que
ainda faz parte da doença enquanto a
pessoa estiver doente ela continue
caindo
rosa se fique mais estável e e para a
recaída e ainda não é normal
ela é uma crise do tratamento lá é um
item que reajustar o tratamento
exatamente por causa da recaída mas a
gente tem que
tirar esse discurso e acho
que talvez nós profissionais de saúde
contribuímos correta a esse tipo de
coisa que ainda faz parte da doença
é importante salientar não faz parte da
recuperação a recuperação ainda
é um
problema na recuperação né então a ser o
concelho que ele queria dar a descobrir
ter me alongado eu gostaria de se fosse
possível ter algumas perguntas é
entreter mas o que eu quis te falado era
salientar a importância dessa linha de
desenvolvimento os fatores de proteção
os
fatores de risco é é salientar o
impacto da do do crime dodô ambiente
facilitador de uso de drogas salientar o
aspecto da importância da família como
agentes de prevenção e falar que que
essa diferença entre tratamento
como
ações da área saúde e recuperação na
área social da pessoa ea gente entender
que os casos complexos
dentro dessa complexidade que eu pude
pelo menos dá uma ideia geral eles têm
que ser tratados como casos complexos
país não se tornarem casos cronifica
dados que e
ssa é a palavra feia que
todos nós sabemos do custo para as
pessoas e para as famílias que têm a
cronificação muito obrigado
seis minutos de perguntas você quiser
ver
talvez fez perguntas a que a pessoa que
vem aqui na
frente faça perguntas três
perguntas das pessoas mais uma vez para
não atrapalhar a a organização do do
comércio
então olha três perguntas entre os
primeiros que chegarem aqui curta e
grossa mas é pena o big fone e microfone
ortigoza o usuário de maconha h
á 20 anos
ele ainda está a ter a ser é responder é
eu queria saber nessas pesquisas dos
últimos anos se existe um índice médio é
de melhora de tratamento mais eficaz e
eficiente devido à idade idade adulta
jovem senhor acha que a internet
colocar
esses assuntos mas na internet para
ajudar as famílias e vai ajudar a
família pobre dos bairros pobres que têm
internet com costume
posso responder esta depois é rapidinho
primeiro assim 20 anos de uso de maconha
às vezes a pessoa pode
não desenvolver a
esquizofrenia plena mas tem uma condição
que a gente chama assim de sintomas
psicóticos subclínicos que é um nome
feio desculpe de médicos sempre tem essa
coisa de colocar um outro nome mas
existe um conceito que é esse que há
sintomas
psicóticos subclínica pessoas
vezes não desenvolve não fica de
paranoid não fica alucinando mas ela
fica com uma série de sintomas
incapacitantes
por isso ele tem que entender como falei
a parte cognitiva independente do caso
mudou
não vou opinar sobre armas 20 anos
dos maconha vai ter um impacto na parte
cognitiva na parte de memória a parte de
função executiva então ela vai ter o
black de mão puxado
a segunda pergunta foi sobre o
tratamento da oprah mim a questão mais
importante é você
organiza o tratamento
vai ser mais efetivo à medida que a
pessoa tiver resposta ao tratamento
então do meu banco como pensando do
ponto de vista de saúde pública
você tem que ter uma rede de tratamento
eficiente e tem qu
e ter vários tipos de
tratamento tem que ter o cap tem que
funcionar a desintoxicação tem que
funcionar a comunidade terapêutica que
funcionar
então por exemplo há no estado de são
paulo a gente melhorou os indicadores
das comunidades terapêuticas então o
tratamento a comédia
ficou atendeu a
ficar mais efetivo então a luta é
exatamente de melhorar a qualidade
técnica de todas as formas de tratamento
da dependência química não tem um
tratamento só são vários tratamentos e
cada um d
eles tem que melhorar a parte
de qualidade técnica
a terceira pergunta que eu lembro bem
eu não tenho da internet eu lembro bem
essa pergunta porque eu absolutamente
acredito disse que a forma da gente
democratizar o conhecimento e atingir a
população lá onde ela precisa vai ser
pelas redes
sociais
eu não tenho dúvida eu tenho insistido
isso com o governo de criar cursos
rapaz o país como agente de prevenção
mais recursos no curso que vai na
internet faz em 20 horas custa muito
pouco
e é uma forma a internet é ela
mesmo as pessoas mais humildes têm
acesso à internet pode não ter a
facilidade que mais têm acesso hoje em
dia na cidade de são paulo os os
moradores de rua têm aplicado tem é
celular
uma das brigas dos nos abrigos é de como
carregar os celulares têm várias brigas
e
conseguiu se aceita cachorros e não
aceita mas é a musa baiana para carregar
o celular então eu não tenho dúvida que
essa pergunta é muito oportuna porque
ela não vai ser feito né o ac
esso da
população de baixa renda e de difícil de
atingir
não vai ser com psiquiatra vai ser
eventualmente com outras formas de de
comunicação e têm a rede ethernet com
certeza uma delas as duas perguntas
serra
eu entendi e concordo com a sua fala
disse da não cronificação só que isso
acontece e o que fazer fica
ficamos sem
esperança quando a cronificação que
vamos fazer
a última pergunta a respeito da
medicação do cannabis long ea questão do
uso da maconha que quando se fala na
me
dicação de pessoas confundido que a
maconha é boa se o décimo esclarecida
para nós a respeito desse ponto falar
assim somente os malefícios que as
pessoas estão se enganando achando que
ela é remédio eu vou responder à segunda
feira 1º
eu não tenho dúvida que um dos maiores
prejuízos para a nossa saúde a nossa
percepção de
saúde foi a idéia de
maconha medicinal
não existe maconha medicinal ponto final
não existe não é só eu que acho isso o
próprio estou órgão nos estados unidos
fd
a falar isso recentemente o congresso
dê de cancerologia recente fala isso
todas as instituições médicas falam
exatamente isso o que pode existir
eventualmente se o canabidiol que é um
dos componentes da maconha possa ter
feito em algumas situações raras mesma
coisa quando você tem um remédio muito
bom para a hipertensão que é derivado
do
veneno da jararaca foram professores da
usp de ribeirão preto que tiraram lá o
chamado captopril do veneno da jararaca
mas o remédio bom você não
vai dar
veneno de jararaca pra hipertenso
melhorar
então a gente tem que saber a distinção
a medicina ela sempre se pode se
beneficiar de componentes de planta mas
não usar a planta não é com assim como
uso ok o seu uso é a morfina terapêutica
mentes e usa vários outros medicamentos
igor piscina do coração o seu derivado
de plantas mas não se não
vai comer a
planta não faz sentido isso é parte do
discurso da legalização de tornar a
maconha de sair da erva do diabo de ver
a erva qu
e até a vovozinha deveria tomar
pra ficar melhor
isso é um risco esse é um absolutamente
uma um desserviço própria saúde pública
do brasil
a segunda pergunta que queria acabar a
minha apresentação e peço desculpa de
ter alongado e entrado na outra nota
colega que vai falar assim existe a
panificação
aí você vai ter que te tratamente para a
qualificação um dos
efeitos a
cronificação é isso às vezes a memória
fica prejudicada a atenção fica
prejudicada a função executiva fica
prejudi
cada
hoje em dia você tem é forma de
tratamento para melhorar essas funções
isso vai ser feito e até mostrar tem um
aplicativo não como fazer propaganda do
aplicativo mas se chama coque média
nessa pra c ogms de que faz exatamente
isso faz exercícios de memória
exercícios atenção num futuro não muito
distante essa parte cognitiva pode ser
tudo ser feito pelo aplicativo não
vai
ser feito por profissionais então essa
vai ser o futuro então é não é que a
pessoa que unificou e nós o o si
stema de
saúde
desisti da pessoa no ano o objetivo não
é desistir das pessoas é é a pessoa
entra numa outra fase ea gente tem que
adaptar o tratamento essa nova fase pra
pessoa aí sim se reabilitar pessoa
qualificou é que a reabilitação dela tá
é truncada e gente por isso que o
conceito uma coisa tratamento outra
coisa reabilitação e eu gostaria de
terminar eu acredito na
recuperação
pegar
e 2021
clinica de recuperação
quarta-feira, 7 de abril de 2021